No lugar de Dom Antônio Mazzarotto, após a sua morte, assumiu a Diocese de Ponta Grossa – PR Dom Geraldo Michelotto Pelanda. Em 1960 ele já havia sido nomeado bispo coadjutor, com direito à sucessão. A bula que o nomeou para auxiliar já sinalizava como se deveria pautar a administração. Os pastores deveriam ter o maior zelo “para conduzir os fiéis pelo bom caminho do qual facilmente podem se afastar atraídos pela falácia dos bens terrenos”. A recomendação é até mesmo incisiva quando ordena que ele assuma a missão, fazendo a profissão da fé e proferindo “contra o erro dos modernistas.” Dom Geraldo nasceu em Curitiba, em 1º de setembro de 1916. Cursou Filosofia em São Paulo e foi ordenado sacerdote em setembro de 1939. Ficou em Roma alguns anos até se licenciar em Teologia em 1941, quando retorna ao Brasil. Para quem o via sempre com a batina negra, a cruz e o emblema dos passionistas, não imaginava que atrás daquela figura aparentemente sisuda estava uma pessoa meiga e generosa, de hábitos simples. Dom Geraldo era uma pessoa muito humilde e sem apegos materiais. Exerceu uma enorme influência na sociedade. A voz, nos altos escalões de poder, soava mais forte do que a maioria dos políticos locais. Foi ele quem construiu a Residência Episcopal, transformada, a partir de 2001, em Seminário de Teologia. Dom Geraldo sempre se preocupou com a formação dos leigos. Conseguiu trazer para a Diocese inúmeras congregações religiosas. Foi sepultado na Cripta na Catedral de Sant’Ana. Foi o Segundo Bispo de Ponta Grossa.
Responsável pela pesquisa: Adriano José Ferreira.
Responsável pela redação: Adriano José Ferreira.
Fonte: Jornal Diocesano Anunciando a Boa Nova – 01/01
Maria Isabel Moura Nascimento/2004
